O trabalho em
UAN é caracterizado como um processo de produção que utiliza intensivamente sua mão-de-obra, vários
autores consideram como uma atividade árdua, de
ritmo intenso, com posturas forçadas e mantidas por longos períodos.
Sobretudo as atividades
desenvolvidas em UAN são caracterizadas por movimentos manuais repetitivos,
levantamentos de pesos excessivos e permanência prolongada por períodos na postura
em pé, ou mesmo numa postura constrangedora. Posturas inadequadas,
imediatamente ou com o decorrer do tempo, apresentam dor. A postura é tão
importante para o desempenho das tarefas quanto para a promoção da saúde e
minimização de estresse e desconforto durante o trabalho.
Entretanto as tarefas que exigem longos períodos em pé devem ser intercaladas com tarefas que posam ser realizadas sentadas,no intuito de evitar fadiga, dores no pescoço e nas costas.Por isso é importante a ergonomia ,pois através dela é possível desenvolver um postura de jornada de trabalho adequada.

Ao observamos a imagem é possível citar que a escolha da correta altura de trabalho é
fundamental ,pois se a área de trabalho é muito alta, frequentemente
os ombros são erguidos para compensar, o que leva a contrações musculares dolorosas,
principalmente na nuca e nas costas. Por outro lado, se a área é baixa, as costas
são sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do tronco, propiciando dores nas
costas. Por isso, as mesas de trabalho devem estar de acordo com as medidas
antropométricas, tanto para o trabalho em pé quanto para o .
A outra imagem mostra que para as
atividades como mexer, picar e fritar as mãos e os cotovelos deve permanecer
abaixo do nível dos ombros. Caso a permanência dos braços acima dos ombros seja
inevitável, sua duração deve ser limitada, havendo descansos regulares durante
sua realização.
RECOMENDAÇÕES:
- Orientar os colaboradores a adequarem-se à correta utilização bancadas e equipamentos da UAN;
- Alternar as atividades dos colaboradores para evitar a execução de trabalhos repetitivos por longos períodos de tempo;
- Implantar um programa de ginástica laboral, preparatória e compensatória, visando diminuir o número de acidentes e afastamentos do trabalho;
- Prevenir doenças originadas por traumas cumulativos, prevenir a fadiga muscular, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição do colaborador ao iniciar e retornar ao trabalho, e promover maior integração no ambiente de trabalho;
- Para ler o artigo completo acesse: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0056_0183.pdf
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