segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Posturas no ambiente de trabalho.

               Este vídeo retrata as várias formas de posturas no ambiente de trabalho, as formas corretas e incorretas, as quais são mais frequentes. Além disso,  o desgaste humano é provocado pelo trabalho repetitivo, freqüentemente realizado em condições desfavoráveis (máquinas inadequadas, ruído excessivo, calor, poeiras, gases e vapores, ausência de pausa de repouso, horas-extras, etc) não é quantificável. O ritmo de trabalho imposto ao trabalhador está diretamente relacionado aos horários de distribuição das refeições, o que pode ocorrer em intervalos de duas horas até no máximo de seis horas, compreendidos entre o início das atividades até a distribuição da alimentação.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

            As condições de trabalho se referem a tudo o que influencia o próprio trabalho, ou seja, além do posto de trabalho e seu ambiente, englobam também as relações entre produção e salário, a duração da jornada, da semana, período de férias, aposentadoria, os horários de trabalho (em turnos, pausas), repouso, alimentação, serviço médico, social, escolar, cultural e transporte (WISNER, 1987, p.12). 
             A NR 17 preocupa-se com as posturas e movimentos adotados pelos trabalhadores (NR 17.2), quando estabelece critérios para o levantamento e transporte de cargas, e mobiliário dos postos de trabalho (NR 17.3). Para realizar uma postura ou um movimento, observam Dul e Weerdmeester (1995, p.17), são acionados diversos músculos, ligamentos e articulações do corpo. Quando se realizam posturas e movimentos inadequados, poderão surgir tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações e,
conseqüentemente, dores no pescoço, costas, ombros, punhos e outras partes do sistema músculo-esquelético.
               Dul e Weerdmeester (1995, p.39-44) relatam que o levantamento manual de  pesos é uma das maiores causas de dores nas costas. As pessoas envolvidas na manipulação de pesos devem ser treinadas a adotar posturas corretas (observar ilustração 2.12). Os autores sugerem que sejam observados os seguintes aspectos:
- analisar a carga e o local para onde será deslocada, considerando a possibilidade de poder utilizar uma equipe ou equipamento para levantamento de peso;
- quando não puder contar com ajuda, o trabalhador deve colocar-se bem em frente à carga, com os pés em posição estável;
- deve-se segurar a carga firmemente, com a palma das mãos, e não apenas com alguns dedos, usando sempre os dois braços;
- erguer a carga mantendo a coluna reta, na vertical, conservando-a próxima ao corpo, evitando torcê-lo e, se for necessário, mover a perna.

      Em relação ao mobiliário dos postos de trabalho, Gradjean (1998, p.46) sugere que as mesas de trabalho devem estar de acordo com as medidas antropométricas tanto para o trabalho em pé quanto para o trabalho sentado. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio da Alimentação, o trabalho dos padeiros e confeiteiros é realizado na postura em pé. 
          Grandjean (1998, p.46) prossegue relatando que, nos trabalhos em pé, recomenda -se que a altura das bancadas seja de 5 a 10cm abaixo da altura dos cotovelos para a realização de trabalhos manuais delicados, de 10 a 15cm abaixo da altura do cotovelo para atividades manuais que necessitem espaço para ferramentas, recipientes ou bens de trabalho, e altura entre 15 a 40cm abaixo do cotovelo para trabalhos em que se emprega uma força relativa e se utiliza a ajuda do peso do tronco. A ilustração 2.12 ilustra as alturas de mesas recomendadas para trabalhos em pé. A altura de uma mesma bancada deve ser regulável para atender as diferenças individuais, e, para que se previna a fadiga, os usuários devem ser instruídos sobre a melhor altura para cada pessoa (DUL; WEERDMEESTER, 1995, p.32; 
GRANDJEAN, 1998, p.46).

Referências :
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. 147p.

domingo, 4 de agosto de 2013

IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO


 As UAN abrangem as empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva, serviços de alimentação autogestão, restaurantes comerciais e similares, lanchonetes, hotelaria, serviços de buffet e de alimentos congelados, comissarias e cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde, 
       Atividades próprias da Alimentação Escolar e da Alimentação do Trabalhador. Frequentemente a produção de refeições no Brasil exige alta produtividade dos operadores em tempo limitado, porém em condições inadequadas de trabalho, com problemas de ambiente, equipamentos e processos. 
  Tais condições acabam levando a insatisfações, cansaço excessivo, quedas de produtividade, problemas de saúde e acidentes de trabalho. Os estudos ergonômicos visam realizar mudanças nas condições e no ambiente de trabalho, aperfeiçoando e adaptando máquinas e equipamentos utilizados na execução das tarefas, de acordo com as características físicas e condições psicológicas do trabalhador, com o objetivo de propiciar-lhe segurança, saúde e conforto e consequentemente obter maior eficiência no trabalho executado. 
   Para evitar estes transtornos, o planejamento e o funcionamento de uma UAN devem considerar critérios adequados e apropriados ao tipo de trabalho desenvolvido nesse setor. A ergonomia auxilia na adequação do local de trabalho ao homem, tornando o ambiente mais propício para o desenvolvimento saudável e seguro das atividades. Neste sentido, a preocupação com a saúde do operador de UAN começa a surgir no setor de alimentação coletiva, na medida da conscientização de que condições de trabalho e saúde estão diretamente relacionados com performance e produtividade.


Referências:

-REVISTA BAIANA DE SAÚDE PÚBLICA, VOL. 33, No 3 (2009)

http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/223/pdf_38


sábado, 3 de agosto de 2013

Análise Ergonômica do Trabalho

            A definição de ergonomia para é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. A adaptação sempre ocorre do trabalho para o homem, apesar de ser muito mais fácil adaptar o homem ao trabalho. Isso significa que a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às capacidades e limitações humanas.
          Segundo Wisner (1987, p.12) ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia.
           A atividade do ergonomista consiste na análise do trabalho, sendo uma das metodologias utilizadas, a análise ergonômica do trabalho (AET). A AET consiste de três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades, que devem ser realizadas empiricamente numa situação real de trabalho (Santos e Fialho, 1997, p.24).

Análise da Demanda
         É uma fase sempre importante do estudo ou da pesquisa: deve-se analisar entre outros pontos, a origem da demanda, os problemas, as perspectivas de ação e os meios disponíveis.
         A análise da demanda tem o objetivo de definir o problema a ser estudado. Nesta fase,os primeiros dados da situação de trabalho são levantados, permitindo a formulação da hipótese inicial (Santos e Fialho, 1997, p.55).

Análise da Tarefa
           Para Montmollin (1990, p. 29), tarefa é o que se apresenta ao trabalhador como um dado, ou seja, as instruções repassadas ao funcionário, às quais espera-se que ele obedeça. Há necessidade de distinção entre trabalho real e trabalho prescrito.
            Conforme Daniellou et al, (1989, p. 8), a diferença entre tarefa (trabalho prescrito) e o trabalho real, existe em todas as situações de trabalho. As normas não estimam os incidentes, as sub-operações suplementares, as variações da tarefa (imprevistos).
              O essencial da intervenção ergonômica francesa são os métodos específicos de análise do trabalho humano, onde ele realmente acontece, no próprio local de trabalho e não em laboratório (Montmollin, 1990, p. 34)

Análise da Atividade
            A análise da atividade trata de avaliar o trabalho, comportamento do trabalhador. É a observação da interação, do relacionamento do homem com sua tarefa e com seus meios de trabalho (Santos e Fialho, 1997, p. 180).
               Em relação à análise da atividade, Wisner (1987, p. 79) julga de considerável importância o que o operador relata sobre seu trabalho, não representando indicações diretas, mas expressão de atitudes.


Referências Bibliográficas:

SANTANA, A. M. C. A abordagem ergonômica como proposta para melhoria do trabalho e produtividade em serviços de alimentação . 1996. 223 f. Dissertação (Mestre em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção,Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Florianópolis.

DANIELLOU, F.; LAVILLE, A.; TEIGER, C. Ficção e realidade do trabalho operário. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. v. 17, n. 68, p. 7-13, out./nov./dez., 1989.

Alongamentos para melhor desempenho e conforto para funcionários

Movimentos repetidos por um longos períodos diariamente podem ser causa de desconfortos, dores e até mesmo lesões. A importância da ginástica no trabalho está exatamente em proporcionar momentos em que são feitos movimentos que ajudam a aliviar a tensão causada pelo esforço repetitivo.          
Ficar horas com a concentração voltada para a mesma atividade, ao contrário do que se possa imaginar, não contribui para a produtividade. Informações importantes passam despercebidas e a tensão por não conseguir terminar a atividade rápido aumenta. São diversos os motivos por que a ginástica laboral é necessária. Além disso, ela proporciona momentos de descontração importantes para o bem estar físico e mental, pois ajuda a aliviar o estresse.
Ergonomia




Fonte: MATOS, C.H., 2007

A ergonomia e seus benefícios


Ergonomia, a ciência que adapta ambientes e objetos às pessoas, pode ser aplicada em vários setores de uma empresa. Em todos eles é possível melhorar a eficiência, segurança e saúde do colaborador.
A ergonomia tem um campo mais amplo, contendo 3 campos: físico, cognitivo e organizacional. O físico seria a ergonomia comum a todo mundo, em que pensamos em alturas, mesas, cadeiras e acessórios; a ergonomia cognitiva está começando a ser feita no Brasil, que é a ergonomia que pensa em sua interação com a máquina, seja ela um mero computador, ou seja uma máquina industrial; e a organizacional é realmente pensando na gestão da ergonomia, desde ritmos, horas extras, como produzir necessariamente. Uma ergonomia bem feita e alinhada traz saúde para o profissional com a ausência de problemas osteo musculares e gera um melhor clima para as empresas, com profissionais satisfeitos e com maior produtividade. Nos últimos anos, as empresas vêm se conscientizando cada vez mais sobre esse assunto.
A ergonomia é um mercado em crescimento, pois muitos produtos já são obrigatórios como apoio de pá para ‘check-out’ de supermercado, para postos de trabalho em telemarketing. Então é um mercado que está em crescimento, mas crescerá muito mais.
Os exercícios de alongamento são vistos como uma extensão da ergonomia e sempre são bons para diminuir a tensão da musculatura e para o relaxamento. Geralmente, é sugerido a ginástica laboral que vai trazer como benefício para o colaborador, um benefício do seu próprio corpo, vai trazer momentos de descontração e até mesmo melhorar a interação naquela equipe e ele vai aprender a importância do exercício.
Por ser um setor muito amplo, envolve também diversas profissões como, por exemplo, os próprios ergonomistas, designers de produto e técnicos de segurança do trabalho.

Referências Bibliográficas
CASTRO, M.E. Condições de trabalho e fatores de risco à Saúde dos Trabalhadores do
centro de material esterilizado do Hospital de Clínicas da UFPR. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 2002. Disponível em: <
http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.

CRUZ, R. M. Psicodiagnóstico de síndromes dolorosas crônicas relacionadas ao trabalho.Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2001. (p.29-211).IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃOResponsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras Niterói, RJ, Brasil, 31 de julho, 01 e 02 de agosto de 2008

MONTEIRO, J. C., SANTANA, A. M. C. DUARTE, M. F. S. et al. Análise de posturas no trabalho para entender a performance Física do trabalhador do setor de carnes do
restaurante universitário da UFSC. ANAIS DO 4º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ERGONOMIA E 8O CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA. Florianópolis (SC), p.400-406, 1997.


Trabalho e saúde em uma unidade de alimentação e nutrição


             A maioria dos estudos cuja unidade de análise é o conjunto dos trabalhadores envolvidos no processo de produção de refeições aponta para uma preocupação com o ambiente de trabalho, bem como com as características organizacionais que interferem na saúde dos mesmos.
             Matos & Proença  e Costa  destacaram como condicionantes físicos e gestuais o esforço físico, a realização da maioria das atividades na posição de pé, o grande deslocamento, chegando a 7,9km por 8 horas de jornada de trabalho, os movimentos manuais repetitivos, a adoção de posições incômodas e o levantamento de peso de forma inadequada.
        Com respeito aos condicionantes ambientais, Costa destacou os espaços de trabalho mal projetados, com número insuficiente de equipamentos ou com manutenção precária, além do desconforto térmico, umidade elevada e ruído excessivo.
            Quanto aos condicionantes técnico-organizacionais que afetam o desenvolvimento do trabalho algumas pesquisas apontam a sobrecarga de trabalho, gerada particularmente pelo número reduzido de operadores, para dar conta de uma grande quantidade de refeições a serem produzidas; o ritmo excessivo na execução das tarefas, em função dos horários de distribuição das refeições e a ausência de pausas para recuperação do desgaste.
            Novelleto & Proença  constataram que várias inadequações nas condições de trabalho eram agravadas durante o processo de produção de refeições, tendo início no planejamento do cardápio. A freqüência de determinadas preparações exigia um grande número de trabalhadores para operacionalizá-las, muitas vezes em posturas inadequadas e executando tarefas monótonas e repetitivas. As autoras enfatizam que o planejamento de cardápio deve levar em consideração o número de operadores e priorizar técnicas de preparo diferentes, no sentido de alternar as posturas a serem adotadas pelos funcionários ao executar as atividades e, com isso, diminuir a monotonia e melhorar o ritmo de trabalho.
              As pesquisas apresentadas evidenciam as condições inadequadas de trabalho em UAN e as recomendações feitas estão voltadas para uma adequação na organização do trabalho e, principalmente, do ambiente a longo e médio prazo. 
              Porém, pouca contribuição é dada na transformação dos trabalhadores em reais agentes, com possibilidades de se expressar e se envolverem nas mudanças das situações adversas no trabalho, de modo a propiciar saúde e qualidade de vida no trabalho.

Referências Bibliográficas:
Costa MGS. Arquitetura e saúde do trabalhador: da gênese ao uso, a construção dos espaços hospitalares. Um olhar para além das normas [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2003.

Novelleto DLL, Proença RPC. O planejamento do cardápio pode interferir nas condições de trabalho 
em uma unidade de alimentação e nutrição? Nutrição em Pauta 2004; 65:36-40.

Proença RPC. “Just in time” em unidades de alimentação e nutrição: um estudo introdutório. Rev 
Nutr PUCCAMP 1996; 9:36-56.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Riscos Ergonômicos

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

Dicas de Ergonomia

Dicas de Ergonomia

Iluminação: Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. 
Cores: Equilibrar as luminâncias usando cores cores suaves em tons mate. Os coeficientes de reflexão das superfícies do ambiente, devem estar em torno de 80% para o teto, 15 a 20% para o piso, 60% para a parede (parte alta), 40% para as divisórias e para a parede (parte baixa).
Temperatura: Com regra geral, temperaturas confortáveis, são entre 20 e 22º C no inverno e entre 25 e 26ºC no verão, com níveis de umidade entre 40 a 60%.
Acústica: É recomendável para ambientes de trabalho que exista solicitação intelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores à 65 dB. Por este motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e paredes, através de divisórias especiais.
Humanização do ambiente: Sempre que possível, humanizar o ambiente, estimulando a convivência sociaol entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido, vem obtendo um aumento significativo de produtividade. O processo de socialização é muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

O trabalho em UAN é caracterizado como um processo de produção que utiliza  intensivamente sua mão-de-obra, vários autores consideram como uma atividade árdua, de  ritmo intenso, com posturas forçadas e mantidas por longos períodos.
  Sobretudo as atividades desenvolvidas em UAN são caracterizadas por movimentos manuais repetitivos, levantamentos de pesos excessivos e permanência prolongada por períodos na postura em pé, ou mesmo numa postura constrangedora. Posturas inadequadas, imediatamente ou com o decorrer do tempo, apresentam dor. A postura é tão importante para o desempenho das tarefas quanto para a promoção da saúde e minimização de estresse e desconforto durante o trabalho.
Entretanto as tarefas que exigem longos períodos em pé devem ser intercaladas com tarefas que posam ser realizadas sentadas,no intuito de evitar fadiga, dores no pescoço e nas costas.Por isso é importante a ergonomia ,pois através dela é possível desenvolver um postura de jornada de trabalho adequada.
  Ao observamos a imagem é possível  citar que a escolha da correta altura de trabalho é fundamental ,pois se a área de trabalho é muito alta, frequentemente os ombros são erguidos para compensar, o que leva a contrações musculares dolorosas, principalmente na nuca e nas costas. Por outro lado, se a área é baixa, as costas são sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do tronco, propiciando dores nas costas. Por isso, as mesas de trabalho devem estar de acordo com as medidas antropométricas, tanto para o trabalho em pé quanto para o .
  A outra imagem mostra que para  as atividades como mexer, picar e fritar as mãos e os cotovelos deve permanecer abaixo do nível dos ombros. Caso a permanência dos braços acima dos ombros seja inevitável, sua duração deve ser limitada, havendo descansos regulares durante sua realização.
 RECOMENDAÇÕES:

  • Orientar os colaboradores a adequarem-se à correta utilização bancadas e equipamentos da UAN;
  • Alternar as atividades dos colaboradores para evitar a execução de trabalhos repetitivos por longos períodos de tempo;
  • Implantar um programa de ginástica laboral, preparatória e compensatória, visando diminuir o número de acidentes e afastamentos do trabalho;
  • Prevenir doenças originadas por traumas cumulativos, prevenir a fadiga muscular, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição do colaborador ao iniciar e retornar ao trabalho, e promover maior integração no ambiente de trabalho;
  •  Para ler o artigo completo acesse: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0056_0183.pdf

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ergonomia: Análise das condições de trabalho

           O setor de Alimentação Coletiva vem se tornando um mercado representativo na economia mundial, o ritmo de vida moderno contribuiu significativamente para a conquista deste espaço. O número de refeições realizadas fora de casa já é bastante significativo em países da Europa Ocidental e Estados Unidos da América (PROENÇA, 1996).
            A alimentação coletiva corresponde às necessidades da vida urbano-industrial, na qual as distâncias, as características dos processos produtivos (ritmos e continuidade no fluxo de produção) e a organização do trabalho (divisão e integração do trabalho) são fatores que restringem as possibilidades do trabalhador realizar suas refeições durante a jornada de trabalho no próprio domicílio (PROENÇA, 1993).
            No Brasil, freqüentemente a produção de refeições exige dos operadores alta produtividade em tempo limitado, porém em condições inadequadas de trabalho, com problemas de ambiente, equipamento e processos. Tais condições acabam levando a insatisfações, cansaço excessivo, queda de produtividade problemas de saúde e acidentes de trabalho (SANT’ANA et al., 1994).
            O mercado de refeições coletivas como um todo fornece 7,5 milhões de refeições/dia, movimenta uma cifra superior a 8 bilhões de reais por ano, oferece 180 mil empregos diretos, consome diariamente um volume de 3,5 mil toneladas de alimentos e representa para os governos uma receita de 2 bilhão de reais anuais entre impostos e contribuições (ABERC,2008).
            Ressaltando a importância da Ergonomia, que evidencia a distância entre o trabalho prescrito e o real, mostrando que para os trabalhadores, especialmente aqueles pertencentes as UAN’s, as condicionantes físico-ambientais e organizacionais muitas vezes exigem uma representação mental diferenciada a cada dia (novas preparações, imprevisibilidade, novas pressões temporais, etc.) nem sempre previstas na fase do planejamento. Por isso que o Taylorismo não cabe nos ambientes com grande imprevisibilidade como nas UAN’s. Assim sendo, a eliminação deste hiato entre planejamento e execução poderia contribuir no sentido de melhorar a produtividade.
            Como as refeições devem ser consumidas no mesmo dia em que são produzidas, observa-se uma grande pressão temporal das atividades, principalmente nos horários que antecedem a distribuição. Quanto ao ritmo de trabalho neste processo é considerado bastante intenso. Esse é determinado, principalmente, pelas limitações temporais de manipulação de alimentos e atendimento da clientela (MACIEL, 2002).
            Desta forma, o trabalho em UAN tem sido caracterizado por movimentos repetitivos, levantamento de peso excessivo e permanência por períodos prolongados na postura em pé. Além disso, sofre a pressão temporal da produção, a qual necessita ajustar-se aos horários de distribuição das refeições, condicionando e/ou modificando constantemente o modo operatório dos operadores, a fim de atender a demanda (MONTEIRO et al., 1997).
            Neste sentido, surge a preocupação com a saúde dos colaboradores de UAN, na medida da conscientização de que as condições de trabalho e de saúde estão diretamente relacionadas com o desempenho e produtividade (MATOS; PROENÇA, 2003).Sendo assim torna-se necessário criar condições adequadas para que as pessoas possam desenvolver a sua criatividade e evitar aquelas que possa gerar uma má qualidade de vida e stress no trabalho. E isso passa pelas contribuições da ergonomia.
            Portanto, preocupa-se a ergonomia não somente com as condições físicas do trabalho, mas também, com a sua organização. A ergonomia busca examinar o conteúdo das tarefas, os ritmos impostos aos trabalhadores, a divisão do trabalho, as relações de poder, as relações interpessoais, fatores estes que convergem para a desmotivação e insatisfação dos trabalhadores, no exercício de sua profissão (MARCON, 1997).
            Conforme Sousa (1990), muitas pesquisas que incluem a análise do processo de trabalho e das relações de trabalho em UAN’s concluíram que a ocorrência de doenças e de acidentes apresenta uma estreita relação com as condições ergonômicas existentes, que se apresentavam fora dos padrões recomendados para este tipo de produção.
            Matos (2000) observa que apesar dos avanços tecnológicos por que vem passando a produção de alimentação coletiva, a existência de espaços de trabalho adequados, a manutenção do ruído, da temperatura e umidade dentro das recomendações, fundamentadas no conhecimento científico da ergonomia e adequadas ao setor, ainda são um desafio para as unidades produtoras de refeições coletivas.
            Segundo Santana (1996), estudos sobre o setor têm demonstrado que as empresas de serviços de alimentação na tentativa de melhorar a qualidade e produtividade de seus serviços, têm investido mais no treinamento técnico de pessoal do que na adequação ergonômica do trabalho, o que na prática se traduz pelo não alcance dos objetivos esperados e com custos elevados.
            O trabalho em UAN’s é caracterizado como um processo de produção que utiliza intensivamente sua mão-de-obra, vários autores consideram como uma atividade árdua, de ritmo intenso, com posturas forçadas, mantidas por longos períodos (MONTEIRO et al., 1997).
            O desgaste humano é provocado pelo trabalho repetitivo, freqüentemente realizado em condições desfavoráveis (máquinas inadequadas, ruído excessivo, calor, poeiras, gases e vapores, ausência de pausa de repouso, horas-extras, etc) não é quantificável. O ritmo de trabalho imposto ao trabalhador está diretamente relacionado aos horários de distribuição das refeições, o que pode ocorrer em intervalos de duas horas até no máximo de seis horas, compreendidos entre o início das atividades até a distribuição da alimentação (SOUSA, 1990).
            As atividades desenvolvidas em UAN caracterizam-se por movimentos manuais repetitivos, levantamentos de pesos excessivos e permanência prolongada por períodos na postura em pé, ou mesmo numa postura constrangedora (CASAROTO; MENDES, 1997).A postura é determinada pelo posto de trabalho ou natureza da tarefa. Posturas inadequadas, imediatamente ou com o decorrer do tempo, apresentam dor. A dor, mais que a incapacidade, pode com freqüência, ser o fator limitante para o bom desempenho do trabalhador. A postura é tão importante para o desempenho das tarefas quanto para a promoção da saúde e minimização de estresse e desconforto durante o trabalho (MONTEIROet al, 1997).
            Quanto aos aspectos posturais nas atividades de UAN’s, Proença (1993, p. 42), salienta que diversos autores questionam a necessidade da maior parte das atividades em UAN’s serem realizadas em pé, sem nenhum tipo de apoio, além de observarem a falta de adequação dos meios de trabalho disponíveis, levando à manutenção de posturas forçadas, principalmente nas atividades de higienização de equipamentos, utensílios e instalações, bem como naquelas ligadas ao controle de comandos mal localizados.
            O trabalho parado, em pé, exige o trabalho estático da musculatura envolvida para manutenção da posição referida provocando facilmente a fadiga muscular. Além disso, há um aumento importante da pressão hidrostática do sangue nas veias das pernas acúmulo de líquidos tissulares nas extremidades inferiores favorecendo uma maior incidência de varizes e edemas de tornozelo (OROFINO, 2004).
            As tarefas que exigem longo tempo em pé devem ser intercaladas com tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou andando, a fim de evitar a fadiga nas costas e pernas e, também, prevenir as varizes. Além disso, é necessário considerar que um estresse adicional pode surgir quando a cabeça e o tronco ficam inclinados, provocando dores no pescoço e nas costas (CRUZ, 2001, p.85).
            Por isso, é importante projetar postos de trabalho que permitam alternar a postura sentada com a postura em pé, mantendo um espaço mínimo para pernas e pés.Para a configuração dos locais de trabalho, a escolha da correta altura de trabalho é de essencial importância. Assim, se a área de trabalho é muito alta, freqüentemente os ombros são erguidos para compensar, o que leva a contrações musculares dolorosas, principalmente na nuca e nas costas. Por outro lado, se a área é baixa, as costas são sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do tronco, propiciando dores nas costas. Por isso, as mesas de trabalho devem estar de acordo com as medidas antropométricas, tanto para o trabalho em pé quanto para o sentado (LEMOS, 1999, p.66).Quando a mesma bancada for utilizada por várias pessoas, sua altura deve ser
regulável para atender às diferenças individuais. Em trabalhos essencialmente manuais em pé, as alturas recomendadas variam de acordo com a altura do cotovelo do operador e a natureza do trabalho.
            Para as atividades como mexer, picar e fritar, as mãos e os cotovelos devem permanecer abaixo do nível dos ombros. Caso a permanência dos braços acima dos ombros seja inevitável, sua duração deve ser limitada, havendo descansos regulares durante sua realização.
            Vários tipos de tarefas exigem movimentos do corpo todo, pois atualmente, apesar de toda automatização do trabalho, levantamentos manuais ainda são freqüentes e necessários. Entretanto, respeitar os limites para o levantamento de peso e esclarecer sobre corretas na execução desta tarefa podem evitar e/ou minimizar futuros problemas de saúde (MONTEIRO et al, 1997).
Segundo Proença (1993), quanto aos aspectos posturais, a maioria das atividades nas UAN’s é realizada em pé, sem nenhum tipo de apoio, além de observar a falta de adequação dos meios de trabalho disponíveis, levando à manutenção de posturas forçadas, principalmente nas atividades de higienização de equipamentos, utensílios e instalações.
            O trabalho parado, em pé, exige o trabalho estático da musculatura envolvida para manutenção da posição referida provocando facilmente a fadiga muscular. Além disso, há um aumento importante da pressão hidrostática do sangue nas veias das pernas e o progressivo acúmulo de líquidos tissulares nas extremidades inferiores favorecendo uma maior incidência de varizes e edemas de tornozelo (OROFINO, 2004).
Para MATOS (2000) a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem por objetivo a análise das exigências e condições reais da tarefa e análise das funções efetivamente utilizadas pelos trabalhadores para realizar sua tarefa. Segundo Orofino (2004), toda a AET deve sempre estar ligada na atividade real desempenhada pelo trabalhador, levando em conta as dificuldades dos novatos e as estratégias utilizadas pelos mais experientes. Para este autor, "é indispensável o diálogo com os trabalhadores, já que é impossível avaliar a carga de trabalho apenas pelas exigências da tarefa".
            As considerações sobre o sistema homem-máquina, a ser estudado no ambiente de trabalho, não consideram o homem de um lado e o dispositivo de trabalho de outro, mas sim sua inter-relação e onde não se esquece de que o homem e sua máquina estão ligados, de um modo determinante, a conjuntos mais vastos em diversos níveis (CASTRO, 2002).
            Em uma situação ideal, a ergonomia deveria ser aplicada desde as etapas iniciais do projeto de uma máquina, ambiente ou local de trabalho. Estas devem sempre incluir o ser humano como um de seus componentes. Dessa maneira, as características do homem devem ser consideradas conjuntamente com as características ou restrições das partes mecânicas ou ambientais, para ajustes mútuos (SANTOS, 2002).

Referências bibliográficas:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVA. Mercado real de Refeições. São Paulo: ABERC, 2007. Disponível em: <http://www.aberc.com.br>. Acesso em 02 maio 2008.

CASAROTO, R. A.; MENDES, F. L. Avaliação Ergonômica de restaurantes. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ERGONOMIA, 4 E CONGRESSO
BRASILEIRO DE ERGONOMIA, 8, 1997, Florianópolis. Anais . Florianópolis:Associação Brasileira de Ergonomia e Fundacentro, 1997. p. 316-321

CASTRO, M.E. Condições de trabalho e fatores de risco à Saúde dos Trabalhadores do
centro de material esterilizado do Hospital de Clínicas da UFPR. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 2002. Disponível em: <
http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.
CRUZ, R. M. Psicodiagnóstico de síndromes dolorosas crônicas relacionadas ao trabalho.Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2001. (p.29-211).IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃOResponsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras Niterói, RJ, Brasil, 31 de julho, 01 e 02 de agosto de 2008
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
147p.EPAGRI. Informações sobre o tempo. Disponível em: <http://www.epagri.rctsc.
br/tempo.htm>. Acesso em 02 outubro 2007.
LEMOS, M. P. Contribuições da ergonomia na melhoria da qualidade higiênico-sanitária de refeições coletivas: Um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 1999. Disponível em: <http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.
MACIEL, T. R. Fatores interferentes na satisfação dos trabalhadores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição hospitalar. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 2002.
MARCOM, M. C. As novas propostas de organização do trabalho e a participação do
trabalhador: um estudo de caso desenvolvido junto a uma unidade de alimentação e nutrição tipo concessionária, sob um enfoque ergonômico. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, 1997. Disponível em: < http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.
MATOS, C.H. Condições de trabalho e estado nutricional de operadores do setor de
alimentação coletiva: um estudo de caso. Florianópolis, 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: < http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.
MONTEIRO, J. C., SANTANA, A. M. C. DUARTE, M. F. S. et al. Análise de posturas no trabalho para entender a performance Física do trabalhador do setor de carnes do
restaurante universitário da UFSC. ANAIS DO 4º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ERGONOMIA E 8O CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA. Florianópolis (SC), p.400-406, 1997.
OROFINO, C. I. Proposta de Educação profissional com base em uma Análise Ergonômica do trabalho: Estudo de Caso para as copeiras do Hospital Universitário Da Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
Florianópolis, 2004. Disponível em: < http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 02 outubro 2007.
PROENÇA, R.P.C. Ergonomia e organização do trabalho em projetos industriais: uma
proposta no setor de Alimentação Coletiva. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 1993.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Ergonomia no Trabalho

 A ergonomia no trabalho é algo essencial para desenvolvimento da jornada de trabalho,sobretudo a
 ergonomia se preocupa com as condições gerais de trabalho, tais como, a iluminação, os ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental, mas que o estudo procura traçar os caminhos para a correção. O seu objetivo é aumentar a eficiência humana, através de dados que permitam que se tomem decisões lógicas
Para saber mais sobre o artigo acesse :Equipe Editorial Bibliomed
 
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 Ergonomia no Trabalho

http://www.youtube.com/watch?v=4iYT9Zvfims
 .Todavia o vídeo abaixo retrata como deve ser feita a ergonomia dentro do ambiente de trabalho,retratando que a falta de equipamentos adequados causa lesões e danos ao funcionário

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O que é Ergonomia ?


“A Ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios,métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a constituição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar numa melhor adaptação do homem aos meios tecnológicos e aos ambientes de trabalho e de vida”.

 Para maiores informações sobre Ergonomia clicar no link abaixo!!


Referências:


 Projeto produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1997 - luzimarteixeira.com.br
ERGONOMIA